domingo, 9 de maio de 2010

sentir é assim

escrevo em texto livre,
talvez em verso, talvez em prosa.
ainda nem me decidi às palavras
que tanto anseio representar.
não sou de forma alguma detective,
mas não iludas que és uma rosa,
com pétalas perfurantes, espadas!
esbeltas essas, só e abandonadas!
se a mim presentearam o dom de sonhar,
a existência repleta de flores de jardim,
reneguei a todas ao primeiro olhar,
ignorei a todo o universo sem fim.

para concluir, nada tenho a acrescentar
e um ponto final nem me atrevo a usar!
um aperto tão forte que perdurará eterno,
sem sentir medo daquele, o próprio inferno.
no final dos finais, resta a linha encantada,
vem dos contos de fadas sempre trauteada.