próximo de ti, da tua aura,
sou um nada mais vazio do que nada!
há uma escuridão que se instaura
e a incerteza, certamente, está errada.
ao mais curto alcance
do braço no mais pequeno dos homens
se compensa a visão de relance
para lá de lá das margens.
tenho pavor do escuro,
que nada mais é do que espera.
aguardo a chegada, no futuro,
da luz que se expande em esfera.
tu és a estrela, e brilhante,
que me abraçou sem querer,
sem reparar que, por estar distante,
eu me fui por me esquecer.
uma derradeira oportunidade,
quando chegar o zero absoluto.
espero encontrar-te em saudade
e ser um bom substituto.