achei engraçado, agora que ando nisto de aprender mecânica quântica, tentar descrever-me usando a notação de Dirac. ou seja, em termos dos \( \mid ket \gt \) e dos \( \lt bra \mid \).
em toda a verdade, o que eu quero tentar provar é que a minha vida é miserável, porque a projecção da função de onda que descreve o universo em mim assim o implica.
um exemplo primeiro, para começar: se uma função de onda for \( \mid \Psi \gt = a \mid 0 \gt + b \mid 1 \gt + c \mid 2 \gt \), então a projecção desta em \( 0 \) é \( \lt 0 \mid \Psi \gt = a \).
se pudermos descrever a função de onda da pessoa \( i \), numa determinada base \( \{ \mid Sorte \gt , \mid Azar \gt \} \), tal que: \[ \mid \Psi_{pessoa_i} \gt = \sqrt{p_i} \mid Sorte \gt + \sqrt{q_i} \mid Azar \gt \] onde: \[ p_i = probabilidade\:da\:pessoa\:i\:ter\:Sorte \] \[ q_i = probabilidade\:da\:pessoa\:i\:ter\:Azar \] temos que, no caso de uma pessoa qualquer: \[ \lt Sorte \mid \Psi_{pessoa_i} \gt = \sqrt{p_i} \] \[ \lt Azar \mid \Psi_{pessoa_i} \gt = \sqrt{q_i} \] e as probabilidades respectivas são \( p_i \) e \( q_i \), tal que \( p_i + q_i = 1 \).
vamos então calcular o que se passa com a minha pessoa, cuja função de onda é: \[ \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt = 0 \mid Sorte \gt + 1 \mid Azar \gt \] a probabilidade de eu ter sorte: \[ \mid \lt Sorte \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt \mid^2 = 0 \] e a probabilidade de eu ter azar: \[ \mid \lt Azar \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt \mid^2 = 1 \] espero ter conseguido demonstrar que a minha vida é miserável, porque a função de onda assim o obriga. vamos apenas admitir que \( \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt \) é um postulado, sucessivamente comprovado pela experiência.
em toda a verdade, o que eu quero tentar provar é que a minha vida é miserável, porque a projecção da função de onda que descreve o universo em mim assim o implica.
um exemplo primeiro, para começar: se uma função de onda for \( \mid \Psi \gt = a \mid 0 \gt + b \mid 1 \gt + c \mid 2 \gt \), então a projecção desta em \( 0 \) é \( \lt 0 \mid \Psi \gt = a \).
se pudermos descrever a função de onda da pessoa \( i \), numa determinada base \( \{ \mid Sorte \gt , \mid Azar \gt \} \), tal que: \[ \mid \Psi_{pessoa_i} \gt = \sqrt{p_i} \mid Sorte \gt + \sqrt{q_i} \mid Azar \gt \] onde: \[ p_i = probabilidade\:da\:pessoa\:i\:ter\:Sorte \] \[ q_i = probabilidade\:da\:pessoa\:i\:ter\:Azar \] temos que, no caso de uma pessoa qualquer: \[ \lt Sorte \mid \Psi_{pessoa_i} \gt = \sqrt{p_i} \] \[ \lt Azar \mid \Psi_{pessoa_i} \gt = \sqrt{q_i} \] e as probabilidades respectivas são \( p_i \) e \( q_i \), tal que \( p_i + q_i = 1 \).
vamos então calcular o que se passa com a minha pessoa, cuja função de onda é: \[ \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt = 0 \mid Sorte \gt + 1 \mid Azar \gt \] a probabilidade de eu ter sorte: \[ \mid \lt Sorte \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt \mid^2 = 0 \] e a probabilidade de eu ter azar: \[ \mid \lt Azar \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt \mid^2 = 1 \] espero ter conseguido demonstrar que a minha vida é miserável, porque a função de onda assim o obriga. vamos apenas admitir que \( \mid \Psi_{João\:Pestana} \gt \) é um postulado, sucessivamente comprovado pela experiência.