já percorri oceanos em tempestade,
que se fizeram crer calmas lagoas,
mas não o sabem as outras pessoas:
são lágrimas choradas de saudade.
lá p'ra trás ficaram, não por bondade,
descuido tal — pressa que me perdoas —
os ouros, os diamantes... coisas boas
p'ra enaltecer tua já grande vaidade!
todos os feitos — bem sabes que os fiz —
p'ra voltar a segurar-te nos braços
e encontrei-te por sorte, por um triz...
p'la força invisível dos teus abraços,
aprendi, finalmente, a ser feliz...
...até se cessar o som dos teus passos.