estou pasmado c'o egoísmo do mundo,
farto de espasmos mentais p'ra sorrir,
ter que enterrar esta merda mais fundo,
sem refúgio, santuário p'ra fugir.
verdadeiros, honestos, falsos, bestas,
profetizam o neo-egocentrismo,
bebem a podridão da mãe p'las tetas
e facilmente te atiram p'lo abismo.
trago a língua suja, o corpo escarrado,
mas tu, uma cova no cerne do peito —
esquisso de pérfido coração.
todo o que ousaste ter descarnado,
vives agora a mendigar respeito —
és a porcaria, um sarnento cão!