quero amor - esse belo encanto,
a meio da tarde, finais de noite.
tenha graça, faça favor, acoite
este meu órgão em teu quente manto.
não só, para nosso grande espanto,
ela lá cede como mais nenhuma.
cheirosa pelos seus banhos de espuma,
está pronta a fingir que me ama tanto.
cede-me o cerne da tua fruta,
homem paga p'ra não se esforçar,
sentir o sabor que não se refuta!
quando esta copula terminar,
enxuga essa ousada conduta
p'ros outros que a venham desfrutar!