esse nome... teu belo nome, inês!
não há outro tão belo, sem igual,
em quaisquer das terras de portugal
ou c'oa a perfeição com que deus te fez.
esse nome, repetido ao expoente
da loucura, como se uma vil doença
cravasse no meu peito esta sentença
de viver em tristeza permanente.
se o que posso fazer é nada mais —
é clamar ao céu que tanto me goza
p'la falta de força nos meus umbrais...
p'ra louvar teu nome não basta a prosa
do lago verde nos olhos divinais
que fazem de ti, inês, a mais formosa!