que os muros se elevam em meu redor,
que as lágrimas que caíram como suor
p'la cara que tanto beijou o asfalto.
um dia, sonhei poder ser um viajante
maior do que os outros que por lá passaram,
maior que os mares que nunca chegaram
às areias das praias de diamante.
é crime p'ra quem ignorou o fado,
que o condenou à dura e pouca sorte,
alcançar o sonho mais bem sonhado.
nem o coração que bate tão forte,
nem as lágrimas de cristo vergado
nos salvam o nome às garras da morte!